quinta-feira, 13 de novembro de 2008

CENAS INTERROMPIDAS...! marta nascimento

A dor do parto, dói no corpo
O parto da partida dói na alma.
Quando assisto ao parto,
Vejo o começo da vida
Mas, se sou eu que parto,
Choro na despedida...
Parto, reparto, inteira
Ou em pedaços
Faço parte do parto,
Faço parte da vida...
Vida vivida, bem resolvida
Num laço ou abraço...
No desencontro esqueço o fardo
Na rede, me entrego ao cansaço...
Na vida, traço meu passo...
Na trilha, caminho sem espaço
Na garganta, sufoco meu asco...


Há dias em que a gente precisa tomar decisões. Quando nos deparamos com o inesperado, essa decisão tem que ser mais rápida. Às vezes nos tormanos livres ao tomá-la, posteriormente, nos sentimos aprisionados pelas lembranças. A conseqüência que isso traz é o amadurecimento.
A sede de saber nos torna criança diante da descoberta, conseqüentemente, vulneráveis. O limite das ondas que se formam ao redor dessa realidade nos impulsiona a refletir e quando a ficha cai, à gente reage. Rótulos? Existem... E são explorados... Mas, nem sempre fiéis...
Escrevi esse texto num momento de fragilidade, quando senti que parar, se fazia necessário. Fazer a hora faz parte do instinto de defesa do ser humano e como faço parte dessa raça, rindo, me defendo...!

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