segunda-feira, 22 de setembro de 2008

NEGRO SOLANO, minha homenagem ao poeta Solando Trindade


Simplicidade ao falar
Orgulho no expressar
Lentamente mostrou
A sua maneira de criticar
Nos palcos da vida conheceu
O foco do popular

Tinha no pé a fibra do sapateiro
Realçando a força da quituteira
Inquieto e simplista fez seu nome valer
Negro tinha orgulho de ser
Das palavras que deixou
Há aquela pra nunca esquecer
Diante da afirmação: plantei pros homens azul
E tu, o que fizeste pra merecer?

Esta poesia foi feita para homenagear o poeta negro, Solano Trindade, pernambucano, um homem que lutou por seus ideias e deixou marcado pra sempre seu nome a sua luta.

Como entender? marta nascimento (21.09.2008)






Carregas um sorriso
Dificil de entender
Parece ser cristalino
Ou é o que eu quero ver
Tua verdade não é a minha
E eu precisava dela
Pra compreender
Dias e noites em claro
A procura de um saber...!
Se és luz, me clareia
Se és som, canta pra mim
Se és mistério,
Não me interessa
O que tens a dizer...!

A inspiração é um tanto quanto interessante. As vezes nem pensamos em poesia, apenas escrevemos o que sentimos e de repente esta alí, uma forma de expressão. Após receber uma mensagem, das tantas que recebo, e que nem costumo abrir, pois tenho medo desse danado chamado vírus, resolvi ler, era simples mas incisiva Era um chamado pra Jesus e fiquei com ela na cabeça. Fui assistir tv. Passava um filme que não lembro o nome agora, mas que me levou a alguns questionamentos e resolvi passar para o papel e saiu, COMO ENTENDER?





domingo, 21 de setembro de 2008

UM CASO SÉRIO SEU DÔTÔ...! (marta nascimento)

Os pés de uma criança
Pisando a terra estão sempre sujos
Pois é o seu calçado de guerra.
Com um sorriso na boca
A palavra afiada, a menina cresce e berra...!
Nos sonhos de adolescente
Ela se entrega sem pestanejar
Segue sem medo seu rumo...
Acreditando no futuro
Que um dia há de chegar.

Mas viu que viver não é tão simples como brincar
E pede a Deus um jeito de conservar (bis)
Essa criança que sempre há de carregar
Êta essa menina é um caso sério seu dôtô... (bis)

Sabe que a vida cigana
Tem as armadilhas
Que temos que saber enfrentar
Mas ela tem garra. Tem gana e se entrega
Ao prazer de poder lutar
E se perdoa... E se agarra
A seus planos, enganos...
Pois viver também é errar
Brinca com a vida, coisa cristalina!
Que só lhe ensina a amar

Tenho uma família enorme, consequentemente uma fonte inesgotável de inspiração. Esta letra fiz para minha sobrinha Raquel e sua mãe Dora. Gosto do jeito que elas lidam com a vida e no fundo no fundo, quando acabei de escrever, senti que havia um pouquinho dessa personagem aqui.