terça-feira, 9 de junho de 2009

Ainda acredito... marta nascimento

Ando sem paciência, sinto isto quando não quero ler nada. Jogo livros na mesa e meu gosto pela leitura que é forte , se esvai. Adoro sentir em cada palavra lida, semelhanças com nosso dia a dia. Sentir que as afinidades são iguais e que as diferenças dependem apenas do espaço físico.
Percebo claramente que algumas pessoas escrevem muito e carregam consigo uma triste sina que é a de ressaltar apenas coisas ruins. E como hoje, estou sem paciência , toda a palavra que leio ou escuto tem um peso diferente do dia de ontem. Digamos que eu esteja intolerante, mas, mesmo assim tento encontrar algo que me tire esse marasmo.Percebo que frases curtas me atraem e na ânsia de encontrar algo que dê um basta nessa impaciência, vou atropelando textos e palavras daqueles a quem costumo ler e por um momento paro e encontro algo que valha a pena pensar. Nas palavras (abaixo) do Humberto Almeida http://humbertodealmeida.com.br/ , encontro a esperança que tudo ainda pode mudar.

"Acredito que o homem confiará no homem como um menino confia em outro menino. E, nesse em breve, os nossos sonhos, o meu e o do poeta amazonense, serão realizados’.

Um comentário:

PIPOCAS MODERNAS disse...

Minha amiga e Compositora da Melhores...

o que dizer ? também não são raras vezes estou/sou assim...

os poetas (e poetisas, claro) precisam das palavras como reticências em suas vidas. e elas, assim como as intenções,lembrando o nosso zé américo, valem e muito.

leio, por aqui, as tuas coisas e nelas, não raras vezes, identifico coisas minhas. um dia falaram que o poeta ao usar as coisas para definir as coisas suas, muita coisa ele não diz. mas diz, marta, diz. no silêncio das coisas, como em todo silêncio, tudo cabe.

abraços. muita poesia. tua terra, como sempre, te espera de braços e coração abertos.

1 berto de almeida