Um barco de papel lançado ao marSem saber a hora em que as águas o irão desmanchar
E isso que as vezes sinto quando a memória quer judiar
A saudade da terra é tamanha
Mas instalei os pés aqui não dá mais pra voltar
No silencio das minhas lágrimas
Falo calada da tristeza que dá
Quando fotos envelhecidas
Reforçam lembranças esquecidas
Trazendo de volta minha terra meu lar
Esta poesia tem um sabor especial de saudade. Escrevi num momento que não estava aguentando a falta que uma família por perto faz. Esta poesia esta musicada e encontra-se no meu primeiro solo TOM CIGANO.
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